Liquida Teó e 12ª Feira de Economia Popular Solidária aconteceram ao mesmo tempo, agitando o movimento de consumidores e aquecendo as vendas no centro da cidade
Após meses de intensa divulgação na cidade, foi aberta, na tarde da última quinta-feira, 09/11, a Liquida Teó: grande feira de preços baixos de Teófilo Otoni e região. Promovido pela Prefeitura Municipal, CDL e Sindicomércio, o evento reuniu cerca de 70 expositores de vários segmentos comerciais em uma mega estrutura centralizada na Praça Tiradentes com o intuito de impulsionar a liquidação de produtos com pouca rotatividade e aquecer o comércio local. A feira teve duração até domingo, 12/11, e antes mesmo da solenidade de abertura, um elevado número de consumidores já aguardavam pela entrada ao local, o que levou os organizadores a anteciparem o descerramento da fita na ordem do cerimonial e protocolo.
Além da intensa movimentação de visitantes, autoridades políticas e militares prestigiaram a abertura da Liquida Teó. O vice-prefeito de Teófilo Otoni, Dr. José Roberto Corrêa, que na ocasião representou o prefeito Daniel Sucupira, enalteceu a parceria e o apoio das entidades que colaboraram para efetivação do evento que, na visão dele, oportuniza às pessoas a anteciparem as compras de natal com preços mais em conta.
Um dos organizadores da Feira, o presidente do Sindcomércio, Iesser Lauar, agradeceu à Prefeitura por ter feito parte do projeto e tornado o sonho iniciado há dois anos uma realidade. “Esperamos que esta Feira se consolide e esteja a partir de agora no calendário de turismo de negócios de Teófilo Otoni e região. Quem sabe em 2018 possamos fazer pelo menos duas edições desse Liquida nas viradas de estação para que o comerciante tenha condições de dinamizar seu negócio e fazer seu grande papel de gerar empregos e conseguir se manter no comércio da cidade”, pontuou Lauar.
Para o secretário municipal de Economia Solidária, Trabalho, Emprego e Renda, Jonas Boa Ventura, o evento surge como uma alternativa à crise econômica nacional. “Quando pensamos nessa grande parceria nós levamos em conta as dificuldades financeiras que nosso município está passando e a gente entendeu que uma das formas de vencer a crise é usar a criatividade, e o Liquida Teó é resultado disso”, explicou Boa Ventura. De acordo com ele, tudo foi pensado para que o consumidor tivesse opções variadas para levar para casa pelo menos um artigo em exposição, e então, outra ideia foi de agregar ao evento a 12ª Feira de Economia Popular Solidária. Com fundamentos no desenvolvimento sustentável e na ajuda mútua, a Feira aconteceu ao lado da Liquida Teó, com expositores de várias cidades do Vale do Mucuri.
A presidente da Associação dos Artesãos de Teófilo Otoni e membro da diretoria do Forum Mineiro da Economia Popular Solidária, Maria Antonia Xavier, disse que com o público da Feira de Liquidação, houve um bom impulsionamento nas vendas dos produtos artesanais do pessoal da economia solidária, como bordados, quitandas, calçados, roupas, acessórios e outros. “O movimento foi muito bom, e nossa participação torna-se uma forma de divulgar nosso trabalho, o que é muito importante porque a maioria dos expositores dependem dessa renda aqui para manter suas famílias”, salientou Xavier.
Já na Feira de Preços Baixos (Liquida Teó), o Procon Municipal se fez presente com equipe e estrutura disponíveis para orientar os visitantes quanto aos direitos do consumidor. “Estarmos nesse evento foi uma oportunidade de ficar mais perto do mercado e da sociedade, tendo em vista que o Procon busca o exercício e o fomento do comércio local. O órgão não é inimigo do comerciante. Ele trabalha e quer trabalhar de mãos dadas com o mercado para que tenhamos um consumo saudável e sustentável em nossa cidade, para que o mercado seja sim aquecido e as pessoas não precisem sair daqui para adquirir seus produtos em outro lugar”, explicou o coordenador do Procon Municipal, Rafael Gusmão.
No quesito compras, uma das pessoas que fizeram literalmente a feira no evento, foi a teófilo-otonense Cristiane de Oliveira. Na companhia da filha, ela se disse muito satisfeita com as compras que fez lá dentro, e adiantou que pretendia conhecer a Feira da Economia Solidária também. “Estamos precisando de iniciativas assim para movimentarem mesmo o comércio local devido aos efeitos negativos que a crise econômica gerou”, disse.