O encontro para lançamento da iniciativa foi na terça-feira, 02/04, no hospital, onde participaram a equipe de servidoras envolvidas no projeto, a secretária municipal de Saúde e parceiros da ação. O Mais Saúde, Menos Desperdício foi elaborado pela diretora administrativa do HBS, Paula Cristina Santos, pelas assistentes sociais Maria Aparecida Ribeiro e Roseli Vieira e pela nutricionista Geisiely Oliveira.
Conforme apresentado pela equipe, o projeto visa reforçar o cardápio ofertado pela unidade hospitalar e assim propiciar aos pacientes internados, aos acompanhantes e também aos colaboradores da instituição uma alimentação de maior qualidade e mais variada. Para tanto, a proposta envolve a doação de itens de hortifrúti por parte de empresas e instituições. No caso do HBS, as parcerias estabelecidas são com a Penitenciária de Teófilo Otoni, a rede Epa de Supermercados e a Refritec.
“A Penitenciária desenvolve um trabalho de cultivo de verduras e legumes e topou nos apoiar nesta iniciativa. Com os supermercados, aquelas frutas e hortaliças amassadas ou com pequenas manchas, e por isso, rejeitadas pelos consumidores seriam destinadas para nós. Neste caso, nos referimos a alimentos que mesmo com essas características ainda apresentam um valor nutricional próprio para o consumo humano, e que diante da realidade na empresa contatada, vão para o lixo ou outro fim que não o aproveitamento humano”, explicou Paula. Ela esclareceu também que a Refritec fornecerá o serviço de manutenção que porventura precisar em equipamentos como geladeira e freezer, necessários para acondicionamento dos alimentos.
Dentre o propósito do Projeto Mais Saúde, Menos Desperdício, o impacto maior é nos pacientes oncológicos, visto que, pela natureza da doença, muitos deles perdem o apetite ou o paladar para certos alimentos. Com o projeto em atividade, o hospital teria mais opções para incrementar as refeições desses pacientes e, assim, lhes proporcionar mais saúde e bem estar. “Esta é a diferença que queremos fazer. Trata-se de um projeto grandioso pelo cunho social que tem, uma vez que de outra forma isso não seria possível, pois o orçamento do SUS para alimentação é de uma verba fixa e sem reajuste há mais de 30 anos”, finalizou a assistente social Roseli Vieira.